A demanda por drones cresce constantemente. Além do uso recreativo, essas aeronaves são grandes aliadas para diversos setores da economia – como agricultura, segurança, topografia, sistemas de delivery, em resgates, pesquisas científicas e muito mais.
Com tanta demanda, o mercado de drones cresce a passos largos. A cada ano novos modelos, soluções, tecnologias e acessórios para drones surgem no mercado.
Dentre essas ferramentas que otimizam o serviço dos VANTs, estão os sistemas de posicionamento. GPS, Glonass, Galileo e Beidou são as principais constelações de satélites utilizadas.
Elas servem para guiar o voo automatizado do drone, proporcionar maior precisão de dados e praticidade no mapeamento de terrenos. O GPS é a alternativa mais conhecida desses sistemas.
Contudo, ao longo desses anos, houve um aumento de notícias e comentários a respeito da modernização do GPS, da implementação do novo sistema Galileo, dos satélites e da continuidade do Glonass.
Além da difusão de outros sistemas, os quais estão se tornando cada vez mais conhecidos no mercado. Com isso, surgiram novas dúvidas no mundo dos drones profissionais relacionadas às diferenças entre os sistemas de posicionamentos, para que servem e – principalmente – qual deles escolher.
Essas e outras questões nós responderemos ao longo do conteúdo. A seguir, confira em detalhes o que é cada um desses sistemas de posicionamento usados em drones. Acompanhe!
Saiba mais sobre cada sistema de posicionamento de drones
O sistema de posicionamento mais conhecido é o GPS. Foi criado por volta dos anos 60 para fins militares, mas atualmente é usado pela grande maioria das pessoas. Está em celulares, relógios, carros e até mesmo drones.
Também conhecido como Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global, o GPS trata-se de um instrumento de navegação por satélite. Ou seja, utilizam sistemas que estabelecem o posicionamento geo-espacial autônomo por meio do uso de satélites artificiais.
Como funciona? Basicamente, há uma constelação de satélites em órbita que enviam sinais aos GPS e a partir do tempo que demora para a chegada desses sinais, é possível identificar e determinar onde a pessoa ou aquele lugar que ela busca está.
Esse sistema conta com precisão de alguns metros, por isso, são capazes de cumprir demandas do dia a dia. Contudo, para atividades mais complexas e que exigem precisão, não é essa a opção mais adequada.
Desta forma, dependendo da finalidade do VANT – para qual serviço ele será utilizado – nem sempre o GPS comum será o suficiente para atingir resultados precisos.
Isso porque a precisão desse sistema pode depender das condições climáticas, do relevo, do receptor presente no drone, entre outros diversos fatores. O GPS ainda pode perder o sinal, falhar e demorar para apresentar informações.
Em resumo, o GPS é uma excelente alternativa para serviços menos complexos, que exigem menos precisão de dados. Para outras atividades, há opções ainda mais precisas. Vamos conhecê-las.
Sistemas de posicionamento: Glonass
Outro sistema de posicionamento é o Glonass ou Sistema de Navegação Global por Satélite (em português), como também é conhecido. Essa opção foi criada por volta dos anos 70 pela Rússia em resposta à inovação americana.
Foi desenvolvida pelo país também para fins militares. Atualmente, a constelação conta com mais de 20 satélites e pode ser usado para dispositivos móveis, drones e outros equipamentos. O Glonass é especialmente conhecido pela sua precisão de posicionamento, já que após as melhorias no sistema, tornou-se capaz de oferecer resolução máxima para o uso civil.
Existem algumas gerações desse sistema – como, por exemplo, o Glonass-K.
Atualmente é um dos dois únicos sistemas GNSS completamente operacionais e é bastante usado em drones em serviços de agricultura, mapeamento de terrenos, topografia e outros serviços que exigem precisão de dados.
Sistemas de posicionamento: Galileo
Galileo ou Galileu é o sistema de navegação por satélite da União Europeia criado em 2002. Essa alternativa ainda está em fase de envio de satélites, mas promete ser uma das maiores e mais eficientes constelações de posicionamento.
O país indica que serão quase 30 satélites. 7 já foram enviados e entraram em operação em 2016. O diferencial dessa alternativa é que foi concebido desde o início como um projeto civil, em oposição ao GPS americano e ao GLONASS russo que são de origem militar.
Quais são as vantagens dessa opção? Maior precisão, maior segurança e menos riscos de ter problemas. É ainda mais indicado para serviços que exigem precisão de dados, mapeamento de terrenos, agricultura, estudos e muito mais.
Sistemas de posicionamento: Beidou
Compass ou Beidou-2 é o sistema de posicionamento por satélite chinês. A China está implementando o seu próprio sistema global de navegação por satélites – similar ao GPS norte-americano e ao GLONASS criado na Rússia.
Esse sistema contará com 35 satélites: cinco geoestacionários e trinta em órbita média. As vantagens dessa opção são características como informações de geolocalização tanto para atividades militares quanto para civis e precisão de localização diferenciada (país indica que será de 10 centímetros).
Ainda será um sistema compatível com o GPS, o GLONASS e o Galileo, permitindo que os usuários escolham qual a melhor cobertura.
Qual escolher?
Como foi apresentado logo no início do conteúdo, os drones com GPS e Glonass são excelentes opções. Os outros sistemas também são ou prometem ser sensacionais, altamente precisos e eficientes.
A escolha deve seguir as necessidades de cada serviço. Quer mais informações sobre o tema? Entre em contato com a ModelismoBH. Com anos no mercado, oferecemos drones DJI dos mais diversos modelos e com tecnologias incomparáveis.
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